6.6.07

o perigo de ser 'josé' (1)

uma sondagem realizada entre os dias 1 e 6 de junho, num universo de 250 lisboetas, dos dois sexos, maiores de 18 anos e recrutados aleatoriamente em 'lojas de chineses', transportes públicos, hospitais do serviço nacional de saúde, igrejas de bairros populares, tascas, prédios degradados, e juntas de frequesia, 73% afirma desconhecer quem é o zé que faz falta. entre os restantes 27%, que afirma saber quem é o 'zé' (embora, apenas 7% concorde com a ideia de que ele faça falta), 10% considera ser um elogio ao josé sócrates, 8% uma alusão ao zé povinho, 3% por cento uma crítica ao josé manuel durão barroso e 1% uma piada ao josé ribeiro e castro. será interessante comparar estes resultados com os da sondagem actualmente em curso, na qual está a ser perguntado aos lisboetas se conhecem as 'personalidades' legitimadoras do falta que o zé faz. isto porque no que a estes "zés" diz respeito a direcção da campanha não poupou nos apelidos (veja-se apenas a título de exemplo, 'josé fonseca e costa'). estratégia antroponímica que, naturalmente, visa magnificar, através do petit nom, o grande nome do candidato.