4.9.08

hong kong

extraodinário o piso do arrozal que primeiro piso a medo, com medo de nele me afundar, mas no qual acabo por ficar divertidíssima em leves corridas ao acaso.
ia a caminho do cemitério onde pensava plantar amores perfeitos. de volta a casa assisto extasiada à renovação do jardim aravés das grandes janelas da cozinha.

já instalada, na parede onde a queria instalar

china
a minha nova lâmpada de parede

coerente de consciência

amanha tenho de voltar à caixa por causa do cartão de crédito, o zoloft parece que já deixa saírem as lágrimas, aqui à sombra é melhor, além disso como não vejo prefiro ser vista assim como assim já cá estou não faz mal, é como estar num pedestal, tenho é de tirar os óculos, descobertas foi o que ele disse, é bonito o mosteiro apesar do cenário atrás, espanhol à esquerda e alemão à direita mas sueco é que agora está a dar... simpático este o sol acinzentado na cara e os ventos sempre em lisboa os ventos, telefono à matilde mais tarde do tm é muito caro, está quase a fazer 40 anos que a minha mãe adoeceu tanto, tomás e xavier e meu pai nas corridas de carros, e eu a dormir no quarto ao lado, abraçada ao meu bebé de meses, sem dar por nada, nunca percebi como nem porquê, quando acordei já tudo tinha acontecido, mas será deste lado que elas disseram, de qualquer forma estou bem à mostra, andar com a alma ao léu dizia eu à catina sobre a fotografia do xavier, o desktop é claramente o meu actual living-room, daí o investimento, talvez a preta anónima só com uns vagos arabescos encarnados sirva, olha aqui também... talvez uma espécie de caixote armadura de madeira e lados de redes, depois é só meter em cima dos vasos, que absurda a história da cama e eu a chamar caixão ao lençol, o sr. rodrigues... mas acho que rede não me parece que ele tenha, que chatice ainda me doem bastante os ombros, tão querida a matilde, se calhar foi por isso que dormi tão bem...

2.9.08

panne

acabo de telefonar ao "meu" psi a queixar-me de que ando há vários dias muito bem disposta e contente, com pachorra para tudo e todos, cheia de energia mental e física. também me lamentei de ter passado a acabar tudo aquilo a que meto, seja arrumar a gaveta dos talheres a preparar o próximo curso. ainda lhe relatei o facto de na minha cabeça há tanto tempo estéril e vazia de futuro, terem começado a nascer umas pequenas ervas que me parecem sonhos.

o psi, que além ser um médico conscencioso, me trata há já muitos anos, ficou manifestamente preocupado e, ainda que sem alarmismos, mandou-me ir a uma consulta de urgência, no hospital onde trabalha, uma vez que no seu consultório privado só me conseguia receber para a semana.
a vida como um puzzle

o sabor do vento

midsummer day's dream