13.3.10

monstra: a noite, de regina pessoa




acontece

que nem os devotos da razão são sempre razoáveis.

12.3.10

for tongxuemen to comment

To express an idea or to name a thing the Chinese uttered a sound in one breath. But they had more ideas than sounds to represent them. It is improbable that there was at any time a special sound for every idea or thing. 
At any rate, when we first meet with the spoken language, one of the characteristics which strikes us is the relative paucity of sounds compared with the ideas to be conveyed. The natural difficulty arising out of the comparatively limited play of the organs of speech in the Chinese race is one cause of this, and we shall note another later on. 
The result is that the same sounds have to do duty not only twice, but thrice or oftener, and each to represent more than one idea. If there are a dozen men and only three names, Tom, Dick, and Harry, the least confusing arrangement is to call four men by each name. But how are we to convey to anyone which of the four Toms, for example, is meant?
Not being able to invent any more names or sounds, the Chinese particularized the idea or thing from others having the same name or sound by adding to that sound a distinguishing intonation. This intonation is known by tone but the Chinese did not at first, nor for a very long time, recognize that he was making these distinctions in this way. Every intoned sound was to him though not in reality, a new monosyllable. Carpenters often use a tool composed of a handle into which differently shaped points are fitted for different kinds of work. The handle was the monosyllable, the points the tones. But where did he get these tones? The answer to this question has proved a stumbling-block to an enormous number of scholars, and for the reason that, as is often the case, the obvious explanation is not the right one. The obvious explanation is that, when two words, through phonetic decay, had become so alike as to be homonyms, a tone was invented to keep the meanings distinct, and that, as the decay went on, more and more tones were required to prevent confusion becoming worse confounded. But that is not what took place. It was the natural development of the tone distinctions through the inability to invent new sounds that led to the carelessness of articulation and the multiplication of what without the tones would be homonyms. 
a continuar (com mais mimos desta vez sobre a escrita por sinogramas)

old mac back

ou maio em março. ou o primeiro gesto. mas sempre o efeito é do tipo "cena fulgor".

11.3.10

sincronicidade ou causalidade?

em entrevista ao timesonline, o padre amorth, exorcista oficial do vaticano (parece haver lá um corpo de seis especialistas nesta área), depois de reafirmar a natureza invisível do diabo, "pure spirit", avisa que ele "can remain hidden, or speak in different languages, transform himself or appear to be agreeable". 
(não é que ainda ontem à noite estive a ver uma nova versão da história do soldado na qual o demo aparece, a cantare , a dançar, a tocar (com o violino que rouba ao soldado naturalmente), muito bem disfarçado de velho, primeiro, de velha depois, e até ainda outra vez de comerciante, antes de, no grand final, aparecer em pessoa, isto é, satanás ele próprio?)   

postal para sydney

vinha (de baixo para cima) a pensar que nunca vejo o sinal para castro verde sem pensar no PQz quando reparo que o sinal é, ele próprio cor de verde. muito verde mesmo. entre o verde bandeira e o verde das últimas folhas das amendoeiras. logo me nasce um imenso entusiasmo pela silenciosa mas expressiva homenagem à terra ancestral do meu amigo australiano; entusiasmo que cresce sem parar até se esvair em desilusão e embaraço quando, uns quilómetros à frente, passo pelo sinal para aljustrel.

10.3.10

quarta-feira, 10

  • preencher pautas e deixar no armário - faculdade
  • pensar na noção de "cidade inteligente" (josé gil na antena 2)
  • comprar discos de algodão e pasta de dentes
  • pedir receita de ansiolítico (centro de saúde)
  • procurar telefone do sr. carapucinho de portimão
  • ir à fnac buscar diásporas e trazer cera (hairport)
  • olhar com mais atenção trabalho chi3 em dúvida
  • escrever post que seja esta lista de tarefas
  • marcar arsul para penúltima semana do mês
  • varrer quintal e tratar da compostagem 
  • meter on line sumário da aula de ontem 
  • confirmar se chico recebeu as massas

9.3.10

não há teodiceia,



escrita ou por escrever, capaz de justificar o facto de a providência divina permitir que um condutor inocente seja parado e multado mesmo por baixo da Sua própria representação em pedra, enquanto cristo e enquanto rei. logo, com capacidade para superintender tanto nas matérias de lá como nas de cá.

para mim,

o ponto mais alto do internacional da mulher de 2010 foi ter visto e ouvido o  f. pinto balsemão a justificar, sic na sic, a sua sorridente presença no lançamento  de um livro sobre mulheres escrito por uma mulher: (...)* e como eu gosto muito de mulheres - senhoras - é com grande prazer que estou aqui. 

* refere primeiro a violência doméstica e alguns casos ainda presentes de discriminação da "mulher-mãe" e da "mulher grávida"

8.3.10

dia internacional da mulher

sistematização das duas grandes, e opostas, culturas (concepções do mundo) a partir do que o  Homem (a História) viu como mal  e a mulher (o fora da História) tende a ver como negativo

Homem
Ø   mal
mulher
Ø   negativo
moralidade (dever-ser)
funcionalidade (ser)
sujeito (agente/paciente)
processo (das coisas)
acção – o Mal
operação (positivo-negativo)
singularidade (acto, pessoa, história)
globalidade (mundo)
dualidade (bem e mal)
polaridade (positivo e negativo)
exclusão (julgamento)
Integração (com-preensão)
dramático (luta), misterioso (as origens?) e metafísico
lógico (não se opõe nem ao real nem ao ideal)
Ø   pensamento da salvação 
cor-po branco, dessexualizado, padre
(fundado no mal, tentar salvar-se dele)
Ø   pensamento da sabedoria 
cor-po preto, sexualizado, bruxa
(integra o negativo na marcha das coisas)
antagonismo (bem/mal) leva ao afrontamento
cooperação (positivo-negativo) leva à absorção
Grande Narrativa – História
anedotas individuais – histórias
dramaturgia (dramatização do mal em Mal)
harmonia (dissolução do mal em negativo)
joga tragicamente destino de uma alma
pensa serenamente ordem do mundo

7.3.10

frase comprida

a minha avó, quando achava apropriado meditar sobre a impermanência, em vez de aproveitar os seus recursos, naturais ou adquiridos logo na primeira infância – uma hipocondria que tantas vez a punha doente e um pavor desproporcionado da morte, causa principal dos muitos sofrimentos por que padeceu em vida – mandava colocar aos pés da sua cama, uma antiga arca para moldes de chapéu, cuja forma, estreita e comprida, lhe lembrava um caixão de pessoa só.
anónimo

frase média

(…) quando o teu filho recém-nascido segura o teu dedo na sua mão tenta prendê-lo para toda a vida.
em email web-circulante

frase curta

o oposto coopera.
heraclito, 8

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sephiroth3490 (4 months ago) Show Hide
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No tiene abuela?

acc2554 (3 months ago) Show Hide
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Y porque tenia que ter una?