28.11.09

joão abel manta


uma exposição imensa: imensas obras, pintura imensa; vida imensa, imensos mortos, uma imensidão de referências culturais, as artes todas, da literatura à música, passando pela pintura, pelo cinema e pelo bailado; a imensidade do sexo, do amor e da morte - o trabalho intenso.
no palácio galveias até meados de janeiro

27.11.09

eu já downloadei e vocês?












aqui encontrei a Ideia e daqui a downloadei.

as primas

disse-me que estava farta da sua vida de empadas rápidas, que ultimamente também desgostava muito do metrô, e que, apesar de não ser pessoa para grandes grandezas, invejava a prima, uma senhora fina que comia camembert ao pequeno-almoço.

sem titulo (mas com destinatária)

    

com título (mas sem destinatário)


26.11.09

ap makes sense

de um mundo de mundos do passado ao mundo sem mundo do presente: eis o caminho tomado pelo mundo.
percebo a desilusão dos que, como tu, regressam ao que foi, e deveria ter continuado a ser, o ponto nevrálgico do(s) mundo(s).

25.11.09

long live budhism

depois de ler esta notícia apetece perguntar, à sérgio godinho: o que é o budismo tem que é diferente dos outros? 
quanto a mim, o que o budismo tem (de diferente dos outros) é uma visão naturalista do mundo. isto é, o budismo é bright.
para dizer o mesmo por outras palavras, posso também dizer assim: é por não ser uma religião que a "religião" budista, é a única, entre todas as religiões existentes em portugal, a não contestar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. * 


* isto se por religião se entender, como é o meu caso, um sistema do pensamento baseado num conjunto de valores, crenças e  práticas, definido por referência a uma ordem ou a uma entidade de tipo sobrenatural. 

adverbiage

acabo de inventar um novo advérbio:
almadamente,
a maneira menos solitária de se estar entre gente
de mais cedo saber alguma coisa tardiamente.

al ma da na da da men te,
alma danada da mente,
almada na mente,
al madanada -
racional atitude de quem age apaixonadamente.

a própria idade horizontal
é fogo devoluto que arde friamente.

23.11.09

lembrança poética de uma amiga e amizade lembrada de uma poesia

não é que se fica sempre, lá como cá, antes ou depois de todos os naufrágios, no formato de não se ficar o mesmo?

retoma ligeira

do blog que viaja de táxi pela cidade.

amadora-este


torresmos
paio alentejano
caldeirada de cação
sopas
batatas guizadas
pézinhos de coentrada
feijão branco com cenoura
saladinha
vinho de pias
dois guterros
uma guterra
uma pendura

gormley: corpo e espaço

depois do plinto humano, em trafalgar square, antony gormley ("o corpo é a única parte do mundo material dentro da qual eu vivo”) tem agora em pequim uma "outra singuralidade" através da qual propõe aos visitantes a experiência do “corpo no espaço” e do “espaço dentro do corpo”.
o trabalho deste escultor britânico (que teve uma destas peças exposta no átrio da gulbenkian há pouco) tem sido muito o de testar e, como ele disse algures, tornar porosos os vários limites do corpo: desde logo a pele do corpo (dentro da qual vivemos), mas também as roupas com que o cobrimos, a arquitectura dentro do qual o abrigamos, e ainda aquela espécie de "pele perceptual" que é para nós o horizonte.

mudar o mundo: a proposta de gormley

22.11.09

duas em uma

invejo bastante a relação de grande intimidade que a g. tem consigo própria. não me parece que ela se sinta sozinha nos dias de chuva. é como se estivesse casada. ou tivesse uma irmã. esté.