diário semi-ilustrado sobre a força significante do que é insignificante e da qualidade extraordinária do que é ordinário na vida da autora, o que é dizer, na teia das múltiplas relações humanas que a constituem como pessoa
por detrás do balcão onde se inscrevem os doentes das urgências, uma recepcionista pede explicações a outra sobre o que na altura parecia ser a perda da ficha do senhor sentado à minha frente: - mas tu disseste que o senhor é embaixador e que está com dores no peito? - eu disse...
- como é que consegue conciliar as suas actividades religiosas com este trabalho aqui no gabinete? a trabalhar 10 ou 12 por dia não lhe resta muito tempo para as suas orações... - mas é que o trabalho é uma forma de oração.