16.5.07

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manhã cedo, a caminho do trabalho, tenho o prazer inesperado de me cruzar com a filha duns amigos que conheço desde muito pequenina. o seu belo sorriso aberto ao mundo, ao mesmo tempo doce e trocista, as palavras leves e divertidas que trocamos (que para mim são as primeiras do dia) têm o condão de aligeirar o meu andar de forma notória. já no escritório, mensajo à mãe dizendo-lhe que, embora sabendo que ela decerto sabe, me apetece escrever, ali, branco no azul, que adoro, literalmente, a filha dela. ainda não tinha fechado a tampa do telemóvel e já a minha amiga me mensajava de volta, numa aflição tangível: "mas porquê? o que é que se passou?". fiquei a perguntar-me se ela não teria ficado mais descansada se eu lhe tivesse dito que não gostava nada da filha...