9.3.08

domingo de ramos

a r. acusou-me de ter teias de aranha em minha casa mas não se ofereceu para as remover. não era grave pois as senhoras da limpeza vinham dali a 2 dias. no entanto, eu esqueci-me de as avisar e elas não se lembraram de limpar por cima. pelo que a aranha passou outra descansada semana no quartel general que tinha construido mesmo à entrada do meu quarto.
no doce empatar dominical, lembrei-me da iminente chegada da "limpeza" das segundas. e, por associação de ideias, da minha hóspede de cuja existência me esquecera (também olho pouco para cima pois, como acertadamente disse uma vez o sábio joão de deus, é no chão que se encontra quase tudo)
quando a fui visitar encontrei com alguma consternação uma grande mosca aprisionada num dos seus 2 postos avançados. recorrendo ao telemóvel, consegui registar algumas imagens da tragédia em curso.
depois, e apesar de convencida que o empenho profissional das senhoras da limpeza não será esta semana superior ao demonstrado nas 2 últimas, programei, no mesmo tm, um lembrete para não me esquecer de lhes dizer que não libertem a mosca nem executem a aranha.
a verdade é que ainda tenho uma semana inteira, antes da r. chegar, para observar à minha vontade o processo de tortura e morte que a aranha reserva à mosca.

eis algumas das imagens do incidente doméstico


1 m separa os 2 postos avançados da aranha


a mosca aprisionada num deles


o outro ainda (ou já) vazio...