11.7.07

o caderninho faz falta

em miúda cheguei a pensar em arranjar um caderninho para assentar tudo o que então achava serem malfeitorias que o meu pai me fazia. a ideia era tentar não as esquecer para não voltar a entrar em alianças com ele. ao saber hoje que o candidato do ps à câmara de lisboa ME tinha dito, anteontem, na televisão, tudo o que ME disse a respeito do porto de lisboa, sem ME dizer que já estava convidada, pelo governo do seu partido (do qual de resto ele era ministro à data do convite) a pessoa que dele se há-de encarregar (seja ela quem for, venha donde vier, tenha a competência que tiver para a tarefa em casa, seja por ela remunerado ou faça-a gratuitamente pelo interesse de lisboa), decidi que vou finalmente comprar o caderninho das malfeitorias. o ps não me volta a apanhar desprevenida. isto sou eu que, apesar de achar graça à cara de miúdo esperto do candidato antónio costa, já não ia votar nele. que indignação será a dos que se prepa(rava)m para nele votar?