depois do plinto humano, em trafalgar square, antony gormley ("o corpo é a única parte do mundo material dentro da qual eu vivo”) tem agora em pequim uma "outra singuralidade" através da qual propõe aos visitantes a experiência do “corpo no espaço” e do “espaço dentro do corpo”.
o trabalho deste escultor britânico (que teve uma destas peças exposta no átrio da gulbenkian há pouco) tem sido muito o de testar e, como ele disse algures, tornar porosos os vários limites do corpo: desde logo a pele do corpo (dentro da qual vivemos), mas também as roupas com que o cobrimos, a arquitectura dentro do qual o abrigamos, e ainda aquela espécie de "pele perceptual" que é para nós o horizonte.
4 years ago