5.11.09

identidade pessoal como efeito

acusada de plágio, no livro das caras, "tive" de me defender. não do crime de plágio, que esse, antes de ser cometido, já tinha sido publicamente admitido, e até agradecido; mas da boa-fé, leia-se amizade e respeito pelo(s) plagiado(s), com que ele foi praticado.  para consubstanciar a minha defesa em factos, "fui obrigada" a ler este blog, da frente para trás, até chegar a junho de 2007.
levei menos de duas horas a rever menos de dois anos. e vou certamente levar o resto do dia a reviver o que (re)vivi. perguntando-me como é uma pessoa pode não se lembrar de nada e lembrar-se de tudo, como é que consegue reconhecer-se e desconhecer-se exactamente no mesmo acto.