sou, por natureza, monodómica (adjectivo derivado da palavra "monodomia": do grego mónos, "um", mais domos, "casa"). não gosto, nem sei, ter duas casas ao mesmo tempo. nunca consigo gozar plenamente uma sem sentir que estou a abandonar a outra. no que a casas diz respeito confunde-me ouvir tanta a cantar os dois amores.
* com este post, que esteve para se chamar "o sexo das casas", encerro um pequeno e semi fortuito ciclo sobre o "sexo das coisas". a substituição de 'casas' por 'anjos', no título do post, visou acentuar a irrelevância, para não dizer mesmo a estupidez, do seu conteúdo.