1.10.08

entrevista "promocional"

toca o telefone um pouco mais tarde do que a hora marcada. pego no caderninho e no lápis e atendo solícita. surge uma voz feminina simpática e que sabe o que quer.
- tudo o que eu quero que me diga é "quem pode frequentar o curso", "o que é que lá se vai aprender", "como é que o curso funciona" e "o que é que os alunos podem fazer com ele".
estava salva, o pior é quando o jornalista não sabe o que quer saber e a gente, além das repostas, ainda tem de inventar as perguntas.
- então, 1º: toda a gente o pode frequentar - basta ter vontade de trabalhar e disponibilidade para desfazer ideias já feitas e para fazer ideias ainda por fazer (ideias que, naturalmente, cursos e recursos posteriores irão por sua vez desfazer); 2º: não faço a menor ideia sobre o que é que os alunos lá irão aprender, eu por mim hei-de aprender tudo o que eles me quiserem ensinar; 3º...o que é que o curso vai ser? : acho que o curso há-de ser um bocadinho como calhar, sabe... as coisas dependem sempre tanto da qualidade do momento - ora falas tu, ora falo eu, ora não fala ninguém e vamos todos ao cinema, um dia lemos alto, como na escola primária, outro baixo, cada um no seu canto, havemos de discutir mas também havemos todos de nos rir; e finalmente, a sua última pergunta: parece-me os alunos com o curso não hão-de fazer grande coisa mas no entanto espero que o curso faça alguma coisa com eles.
- muito obrigada. agora ainda vou editar isto - temos aqui imenso material e só temos 2 minutos... depois eu digo quando é que vai para o ar.