1.8.07

(a) gente 4

ao sair da praia (da batata), à 1 da manhã, depois de um banho genial, ouvimos primeiro o trotar de um cavalo e logo nos surge pela frente um cavalo esbranquiçado encimado por um cavaleiro com um colete reflector e um chapéu com penas coloridas. depois de grande alarido do homem e de ter dado, forte e feio, com as esporas no bicho, lá conseguiu que ele se empinasse e fizesse três ou quadtro piruetas. as crianças, assustadas com o bicho, esconderam-se atrás dos adultos. entre estes foram diversas as reacções: um já conhecia a personagem e contava divertido que ele costumava ir a cavalo para o centro onde deixava o cavalo para depois se meter em tudo o que era bar. outra indignada pelo que o cavalo estaria a sofrer nmas mãos dop 'bruto' pegou no telemóvel e começou a falar um pouco à sucapa (segunda uma terceira, destemida e desapiedada) pedindo a intervenção da polícia). eu, como em tudo, hesitante, entre o receoso e o divertido observava o inesperado show equestre. nisto ouve-se a voz do cavaleiro, virado para um grupo de pessoas ainda na pria: "onde é que fica o far west?" e a resposta de um deles: "para aquele lado". o cavaleiro agradece, vira na direcção indicada e, depois de nos passar um verdadeiro bigode, entra já a galope na marginal que começa a subir em contramão. só muitos dias depois é que percebi a razão do colete.