13.1.10

passamento

do autor do blog buba que, só por modéstia, se assinava "ultra-passado".  ça peine para usar uma expressão sua, num post publicado em agosto passado: E sobre a vida e a morte o que eu gostaria e não sou capaz, era de pensar que a vida não tem nunca finais felizes e que à chaque jour ça peine. Quero eu dizer: Quando chega a hora de ficar sozinho e fico só comigo mesmo, há uma área em que ninguém me pode ajudar e eu penso como gostaria de pensar – e não consigo – à chaque jour ça peine. Ça suffit. E não consigo… Ninguém me pode ajudar. Sinto-me perdido.

11.1.10

embaciada

no aeroporto da terceira, gate 1 à espera do embarque para lisboa.
dois "velhotes", sentados frente a frente, conversam espaçada e pausadamente:
...
- então e vai por muito tempo?
- não. só uma semana. vou por causa da minha placa. esta é provisória, vou agora tratar da definitiva. isto não há dinheiro que pague o prazer da gente mastigar o nosso bifinho, o nosso bacalhauzinho...

balançada

uma tristeza finita, 
uma solidão relativa, 
um abandono tolerável,
uma proximidade distante,
uma dor suportável,
um passar-se ao lado de frente, 
oh diabo, esta pretensiosa enunciação confessional, assente na monótona repetição de substantivo + adjectivo, parece-me tão pedro abrunhosa que até ouço, na mudez das minhas palavras escritas, a voz, do porto e de engate, do homem. ESTE POSTE NÃO VALE. 

10.1.10

T: dos meus amores



T: das nossas senhoras



T: do espírito santo



T: do céu



T: sentada ao mar







T: meio lá meio cá

tem razão quem se queixa de que este blog se está a transformar num flickr. tem mesmo mais razão do que a que supõe que tem e seja qual for a razão suposta.