ando divertida e dividida entre a velha complexidade de o nu impossível (f. jullien) e a nova simplicidade de a vida nua (no sentido de c. agamben). sempre portanto na tensão entre o vestido e o despido.
e também, afastando-me de jullien para me aproximar de agamben, entre as ideias de zoe e de bio. isto é o do homo sacer e da "vida nua", noção contrária a um qualquer e hipotético contexto original, ou natureza não codificada social e politicamente, mas espaço altamente artificial, mundo da desprotecção e do exílio a que as estruturas de poder condenam as formas de vida que não se submetem à sua ordem.
4 years ago