18.2.09

os ausentes

e eis que a casa se transforma num barco a cuja leve amurada me encosto deixando o vento atravessar-me o corpo e o mar encher-me os olhos de água. o que é a prova, digo aos presentes, que para navegarmos basta pintar um barco e metermo-nos lá dentro. a água e o vento acederão quase de imediato à nossa convocação.