21.12.08

jardim da estrela: a ilusão da redenção

depois de me deitar na relva, bem virada para o sol, a cabeça confortavelmente encostada à única árvore do jardim da estrela cujo tronco tem a mesma forma (ergonómica) da rocha da d.ana a que me encosto para ler o jornal nas manhãs de verão, o camião dos cachorros passou para segundo plano.
mas só depois de ter entrado bem dentro do mondovino - que trazia na carteira exactamente para ler na esplanada do café, é que a esplanada do camião saiu de cena.
fiquei sozinha com os filmes que nunca vi e com os vinhos que nunca provei deste jonathan nossiter que mais do que o sol no corpo tiveram o condão de me aquecer a alma.