26.9.10

casa

o sol baixo que torna a sala grande bonita. a biblioteca tranquila depois de arrumada. a luz e o silêncio são o esplendor da manhã. 
à tarde, depois do sol rodar, a música que também convive com o silêncio. será então outra casa e outro eu. 
agora é ainda o prazer de andar à roda, descalça, da penumbra para a claridade, do fresco para o quente, da pedra para a madeira - diferentes as cores e as texturas dos tapetes. o milagre de ver de forma inaugural o mil vezes familiar.