4 years ago
23.5.10
afinal
não é
exactamente escrever aquilo que me salva – o que é realmente dotado de natureza salvífica
é o desejo de escrever.*
* tanto durante a prolongada
encomenda da alma como aquando da breve colocação do corpo na gaveta, uma quase
obsessiva descrição, em mentalês, do que (não ) estava a viver, foi silenciando toda a inquietação através da repetição, meio alucinada, de palavras e de frases.